Harmonia funcional – O que é Cadência 2 5 1? Isso e mais. #6
Silvio Ribeiro da Editora Harmonia Essencial aqui. Vamos estudar HARMONIA FUNCIONAL? Principalmente um tema que gosto muito: CADÊNCIA 2 5 1 !!
Nesta aula, na #Análise6, vamos comentar sobre algumas ferramentas da harmonia musical para expandirmos nosso vocabulário harmônico, analisando uma canção minha chamada “UNA CASITA VIEJA”.
O que é harmonia? Vamos descobrir mais algumas coisinhas por aqui como:
- Acordes Invertidos;
- II cadencial Primário e Secundário;
- II cadencial SubV7;
- AEM;
- Acorde Disfarçado;
- Cadência 2 5 1;
Lembrando que todas as nossas análises são referentes aos livros da COLEÇÃO HARMONIA ESSENCIAL – A GRAMÁTICA DA MÚSICA.
Conteúdo
Vídeo aula sobre o assunto. O que é cadência 2 5 1?
Para começar, indico que assista a vídeo aula também para que o assunto seja melhor assimilado. É rapidinho 🙂
Cifra da música analisada
Dê uma olhada na partitura da canção e sua respectiva análise 🙂
O QUE É HARMONIA FUNCIONAL: O CAMPO HARMÔNICO.
Repare que a canção está na tonalidade de LÁ bemol maior. O interessante, como percebeu e comentei na vídeo aula, é que há algumas variações no compasso de 3/4 para 4/4, um excelente estudo de teoria musical (TEORIA MUSICAL EM PDF AQUI 🙂 )
O campo harmônico de LÁ bemol maior baseia-se essencialmente nos acordes:
Ab7M
Bbm7
Cm7
Db7M
Eb7
Fm7
Gm7(b5)
A princípio, há somente acordes diatônicos no começo da canção:
I7M, VIm7, IIm7, V7.
Como já estudamos em análises anteriores, houve também um movimento IIm7-V7-I7M que sabemos que se trata de um II CADENCIAL PRIMÁRIO, sua resolução se deu para o I GRAU da tonalidade original.
SAIBA MAIS SOBRE O QUE É HARMONIA FUNCIONAL AQUI
1. O QUE É HARMONIA: IDEIAS DE II CADENCIAL SUBV7
Na parte B da música, note que apareceram acordes não diatônicos a tonalidade:
Gm7(b5) – Gb7 e depois a sequencia
Cm7(b5) – B7(#11)
Apesar do Gm7(b5) ser o VII grau do campo harmônico maior de LÁ BEMOL, geralmente não é classificado dessa maneira e, recorrentemente é utilizado em contexto de II CADENCIAL do VI grau.
Justamente, o II CADENCIAL do VI grau seria:
Gm7(b5) – C7 – Fm7
Porém, repare que não utilizei o C7, mas sim, seu respectivo dominante substituto (Gb7), ficando assim:
Gm7(b5) – Gb7 …
O contexto de IIm-SubV7 é denominado de II CADENCIAL SUBV7 e, observe que esse contexto não resolveu no acorde esperado (Fm7), portanto, houve uma resolução deceptiva.
Você consegue perceber que ocorreu o mesmo no clichê seguinte?
Cm7(b5) – B7(#11)…
Ambos os acordes são o II CADENCIAL SUBV7 do II GRAU (Bbm7) e, assim como no caso anterior, houve uma resolução deceptiva, ou seja, não caminhou ou resolveu para o acorde esperado (Bbm7).
2. O QUE É HARMONIA FUNCIONAL: ACORDE DE EMPRÉSTIMO MODAL.
No trecho seguinte, apareceu um dos acordes mais comuns não relacionados ao campo harmônico maior que já comentamos em análises anteriores também: O ACORDE DE EMPRÉSTIMO MODAL IVm.
Nesta situação, tal acorde apareceu com sua respectiva nota disponível (ND) 6ªM, e, em relação ao campo harmônico de LÁ BEMOL, é o acorde Dm6. Ele é emprestado da tonalidade homônima menor, ou seja, LÁ BEMOL menor.
Os Acordes de empréstimo modal são muito interessantes de serem utilizados pois geram um brilho especial a harmonia, já que não pertencem ao campo harmônico origem e, obviamente, existem outros acordes dessa categoria além do IVm, mas não vamos adentrar neste post sobre isso.
3. O QUE É HARMONIA FUNCIONAL: ACORDE DISFARÇADO.
Seguindo o raciocínio. Após esta sequencia com AEM’S, surgiu um outro acorde não diatônico ao campo harmônico maior: Em6.
Sempre sugiro que, quando surgir um acorde do tipo Xm6 em tonalidade maior, desconfie-se que PODE ser um DOMINANTE DISFARÇADO. Apenas desconfie-se, não torne tudo uma regra.
Mas neste caso foi o que ocorreu. O acorde Em6 possui o mesmo TRÍTONO do acorde dominante Eb7, as notas SOL – RÉ BEMOL (DÓ#)
Assim, de certa forma, possuem uma relação ambos os acordes e, podendo ser substituído um pelo outro. Certamente, o acorde Em6 se equivale a um Eb7 com tensões de b9 e b13. JÁ ENTENDEU O PORQUÊ? Deixarei pensar um pouquinho 🙂 Faz bem.
4. O QUE É HARMONIA FUNCIONAL: ACORDE INVERTIDO.
Para finalizarmos o estudo, dando algumas dicas sobre o que é harmonia, a música segue com acordes diatônicos até encontrar o G (SOL MAIOR) que utilizei o mesmo apenas como uma ideia de aproximação cromática em relação ao I GRAU Ab, finalizando a música no mesmo acorde do I GRAU na segunda inversão: Ab/Eb, ou seja, o baixo está na QUINTA JUSTA DO ACORDE (A nota mi bemol).
COLEÇÃO HARMONIA ESSENCIAL
Como comentei anteriormente, toda a análise foi baseada nos livros da coleção HARMONIA ESSENCIAL – A GRAMÁTICA DA MÚSICA. Não seria possível expor todo conteúdo em um único post pois realmente seria impossível.
Lá na coleção você encontra tudo completinho e passo-a-passo pois:
– São mais de 800 páginas de conteúdo sequencial abordando a harmonia funcional desde o princípio até matérias mais complexas;
– Exemplos com áudios e em partituras;
– VÍDEO-AULAS sobre cada tema;
– E muito mais;
FOLHEIE ALGUMAS PÁGINAS DOS LIVROS AQUI
Espero realmente que, com estas explicações, já consiga incrementar suas composições e deixá-las mais elegantes pois, o estudo da harmonia funcional oferece estas ferramentas.
Assista a vídeo aula para que se aprofunde mais sobre o conteúdo :0
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Um abraço a todos e continue os estudos pelos demais artigos 🙂
Silvio Ribeiro
www.harmoniaessencial.mus.br
[email protected]
(19) 9 9635 9402
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