A identidade secreta dos ACORDES DIMINUTOS – Aula de Harmonia.
Gustavo Milani aqui. Hoje, vamos falar do “acorde bombril”, aquele que tem mil e uma utilidades, o acorde diminuto.
Brincadeira à parte, quando se começa a estudar esse acorde, percebemos que ele possui várias funções, sendo uma ferramenta muito útil para incrementar em nossas harmonias. Uma das funções do acorde diminuto, esta que vamos abordar hoje, é a de Dominante. Diminuto com função dominante? Isso mesmo, você não leu errado!!.
Conteúdo
Formação do Acorde Diminuto
Para começo de conversa, precisamos saber o que é um acorde diminuto e como ele é formado. Esse acorde é formado pela sobreposição de 3 terças menores, criando a seguinte estrutura:
– Fundamental (1),
– Terça menor (b3),
– Quinta diminuta (b5)
– Sétima diminuta (bb7).
Veja o exemplo:
Na imagem anterior, montamos o acorde de Si diminuto. Mas como e, por que esse acorde pode assumir função dominante?
Transformando Diminutos em Dominantes
Vamos fazer uma pequena experiência. Pegando a fundamental (Si) e descer meio tom, mantendo as outras notas.
Veja o que acontece:
Mudando apenas uma nota do acorde, transformamos toda a sua estrutura, sendo agora um acorde Maior com sétima menor (Bb7), ou seja, um acorde com função dominante.
Portanto, ambos possuem a mesma função, podendo um substituir o outro.
Isso acontece porque um acorde diminuto pode ser considerado um acorde dominante com o segundo grau menor adicionado, o que chamamos de acorde alterado.
Quando pegamos a fundamental do acorde e baixamos meio tom, estamos fazendo nada mais do que, analisando por outro ponto de vista, pegar a segunda menor do acorde dominante e baixar para a fundamental.
E não acaba por aí. Esse processo que fizemos de baixar em meio tom a fundamental do acorde diminuto, também pode ser feito com as outras três notas do acorde, gerando assim, mais 3 acordes dominantes diferentes.
Dessa forma, um acorde diminuto pode gerar 4 dominantes diferentes. Veja (para fins práticos e didáticos, estamos desconsiderando as enarmonias e priorizando apenas a estrutura do acorde):
– Baixando a sétima diminuta (bb7) do acorde diminuto, geramos um acorde dominante com a terça no baixo.
– Baixando a terça menor do acorde diminuto (b3), geramos um acorde dominante com a sétima no baixo.
E por último, baixando a quinta diminuta (b5) do acorde diminuto, teremos um acorde dominante com a quinta no baixo.
Aplicação Prática e Exemplos
Agora vem a pergunta que todos fazem:
Como posso aplicar isso na prática?
Bom, tem várias maneiras de você adicionar essa ferramenta ao seu improviso, re-harmonizações e arranjos. Essa é uma matéria de apoio feita para a videoaula que eu fiz, onde eu dou alguns exemplos de aplicações.
Confira no vídeo abaixo:
Pergunta Bônus
Se você gostou do tema e pretende aprofundar os estudos dos acordes diminutos, ou, já tem esse tópico dominado, aí vai uma pergunta pra você:
Quantos acordes diminutos existem?
A resposta você encontra na vídeo-aula acima.
Bons estudos!
Saiba mais sobre HARMONIA FUNCIONAL AQUI.
Sobre o Autor: Gustavo Milani é
professor de música e guitarrista
formado em Licenciatura Musical
na Universidade do Sagrado
Coração. Atua como músico
profissional e professor na região
de Araraquara – São Paulo.
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