Silvio Ribeiro aqui da EDITORA HARMONIA ESSENCIAL. Vamos estudar um pouco?

A HARMONIA MUSICAL está relacionada ao conceito das funções que os acordes ocupam dentro de um contexto harmônico e suas respectivas sensações que apresentam.

Basicamente:

– Função TÔNICA
– Função SUBDOMINANTE
– Função DOMINANTE

Vamos para uma abordagem um pouco mais profunda que está no livro “HARMONIA ESSENCIAL – A GRAMÁTICA DA MÚSICA VOL.2-PARTE 2.”

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“Cada acorde do campo harmônico maior possui uma função tonal dentro de um contexto harmônico, ou seja, produz sensação de repouso ou de tensão. “

Na música tonal autêntica temos momentos estáveis, instáveis, e menos instáveis, são esses momentos os responsáveis por gerar um ciclo no andamento da harmonia.

A cada momento é denominada uma área ou uma função aos acordes correspondentes.

São elas:

• Função Tônica (T): Acordes que estabelecem sensação de repouso no contexto harmônico. São de função tônica: “I”; “III” e “VI” grau como exemplo em uma tonalidade maior.

• Função Subdominante (Sd): Responsáveis por preparar e direcionar para a área dominante e estabelecem sensação de instabilidade, porém, menos que os de função dominante. O “II” e “IV” graus são os acordes considerados subdominantes como exemplo em uma tonalidade maior.

• Função dominante (D): Acordes que estabelecem sensação de instabilidade, responsáveis por criar tensão no contexto harmônico, e por isso pedem resolução, essa que se dá geralmente para o acorde do “I grau”. Possuem as notas do trítono como “NO” (notas orgânicas). O “V” e “VII” graus são de função dominante.

Exemplo em Dó maior:

Assim, no contexto harmônico tonal, há uma tendência de ocorrer o ciclo:

Fonte: Livro Harmonia Essencial-A Gramática da música Vol.2 – Parte 2 pág49

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Obviamente o estudo da HARMONIA MUSICAL não se limita a somente este entendimento. Considero que a harmonia é o MANUAL DE INSTRUÇÃO de todo músico e amante da música.

Não há como se desenvolver no instrumento sem o seu conhecimento.

Isso, porque realmente a HARMONIA MUSICAL explica o mundo da música.

– Têm dúvidas em como formar acordes? O estudo da harmonia explica isso
.- Têm dificuldades em fazer harmonizações mais interessantes? A harmonia explica.
– Quer conhecer mais escalas musicais? O estudo da harmonia explica.
– Quer fazer improvisações mais bacanas? Também explica.

Na verdade EXPLICA TUDO.

“O estudo da HARMONIA MUSICAL está para a música assim como o estudo da GRAMÁTICA está para o aprendizado de um idioma qualquer.”

Temas como: II cadenciais, dominantes primários e secundários, acordes diminutos, inversões de acordes, modos gregos, formação de campo harmônico, intervalos musicais, cifragem, acordes de empréstimo modal, modulação, entre outros, você CONHECERÁ e APLICARÁ ao estudar harmonia funcional.

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Diferença entre Harmonia Funcional x Harmonia Tradicional

Em seus estudos e pesquisas você pode se deparar com os termos HARMONIA FUNCIONAL e HARMONIA TRADICIONAL.

Vamos às definições:

– A “Harmonia Tradicional” preocupa-se com os fatores relativos a cada acorde em sua estrutura e em regras de conduções de vozes. Diz respeito aos acordes escritos na partitura, e a base é a escrita coral do período barroco.

– A “Harmonia Funcional” (Harmonia Musical) preocupa-se com a função que cada acorde tem no discurso harmônico (tônica, subdominante ou dominante). Aqui, a estruturação do acorde é extremamente flexível, assim como as regras de condução de vozes que, por vezes, inexiste. A harmonia funcional é assim conhecida como uma evolução recente da tradicional.

PERGUNTINHA:)

Você realmente já assistiu alguma aula sobre HARMONIA MUSICAL? Têm certeza? Confira no vídeo a seguir uma de nossas análises musicais e aproveite o conteúdo. É RAPIDINHO 🙂

VAMOS CONTINUAR OS ESTUDOS?? 🙂

O estudo da HARMONIA MUSICAL e CONTEXTO HISTÓRICO

Em música, a Harmonia é o campo que estuda as relações de encadeamento dos sons simultâneos (acordes).

Tradicionalmente, obedece a uma série de normas que se originam nos processos composicionais efetivamente praticados pelos compositores da tradição europeia, entre o período do fim da Renascença ao fim do século XIX.

No período histórico compreendido entre fins da Renascença e fins do século XIX, organizou-se e desenvolveu-se o sistema tonal.

A harmonia é, nesse contexto, a área da Teoria Musical que descreve e normatiza as relações de construção e encadeamento dos acordes dentro do sistema tonal.

“Assim, a harmonia se articula com a organização interna do sistema tonal, que estrutura uma série específica de acordes que formam o denominado campo harmônico, e os hierarquiza num conjunto de relações e funções. “

Temos por um lado, então, a noção estrutural dos acordes que se baseiam na sobreposição das notas da tonalidade utilizando o intervalo de terça como gerador e, por outro lado, a noção funcional de que cada acorde desempenha uma função específica dentro do sistema tonal.

Podemos dizer então que a harmonia é a concepção vertical da linguagem musical e a melodia, a concepção horizontal.

Ainda há o contraponto, que estuda a combinação de duas ou mais linhas melódicas independentes. A harmonia está para a música assim como a gramática está para o estudo de um idioma.

Desde os primórdios da música polifônica ocidental, no séc. IX até cerca de 1300, o contraponto era a principal técnica de composição.

A partir do séc. XIV, os compositores começam a ter uma consciência harmônica cada vez maior, chegando, no Renascimento do séc. XV, a substituir a combinação de duas notas por três, formadas por intervalos de 3ªs.

A tríade, então, passou a ser a principal unidade de harmonia, porém, tratada de forma muito rígida.

O período Barroco (cerca de 1600 a 1750), especialmente por Bach, trouxe grandes avanços para a harmonia: desenvolveu-se a ideia de melodia acompanhada por acordes baseados em uma linha de baixo; o sistema de modos usado até então, é substituído definitivamente pelo sistema tonal de escalas maiores e menores; grande uso de modulações.

Muito da nossa música vêm do período Romântico (séc. XIX). A música deste período, carregada de muita emoção extrema, expressividade e fantasia, traz uma harmonia mais rica, cheia de dissonâncias de 7ª e 9ª até então impensáveis, com modulações ousadas e cromatismos. A música deste período já é essencialmente homofônica, com raros contrapontos.

No séc. XX, é experimentado um desenvolvimento muito acelerado buscando cada vez mais a ruptura com as regras do tonalismo, com o uso de escalas como a de tons inteiros, uso de acordes alterados, quartais, clusters, paralelismos, cromatismos, politonalidade, etc., até o atonalismo extremo.

PRECURSOR DA HARMONIA MUSICAL

Se pudéssemos eleger alguém para ser o precursor daquilo que chamamos “Harmonia Funcional”, este seria Jean Philippe Rameau. Sua obra teve como adeptos e seguidores diversos músicos contemporâneos e de gerações futuras, cujo um dos principais expoentes foi Hugo Riemann, que adaptou e inovou a teoria harmônica de Rameau, alterando e introduzindo novos princípios e conceitos, originando assim, em 1887, sua teoria funcional, criada para analisar a música tonal de uma maneira diferente daquela criada por Rameau.

NO BRASIL

Essa teoria veio a ser publicada no Brasil pelo compositor, professor e musicólogo alemão, naturalizado brasileiro, Hans-Joachim Koellreutter (Professor de artistas como Tom Jobim, Caetano Veloso, entre outros).

Fonte: “Harmonia 1” de Alan Gomes pág 33/ Wikipédia- Função (música)

COLEÇÃO HARMONIA ESSENCIAL

A coleção HARMONIA ESSENCIAL-A GRAMÁTICA DA MÚSICA são os materiais sobre HARMONIA FUNCIONAL mais completos da atualidade.

– São mais de 800 páginas de conteúdo;
– 11 livros ao todo;
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Além disso, há VÍDEO-AULAS sobre cada tópico abordado nos livros, totalizando 30 aulas sequenciais e mais de 30 horas de conteúdo 🙂

Se você quer aprender a HARMONIA FUNCIONAL do ZERO ou aprimorar os seus conhecimentos desse grandioso mundo, não há dúvidas que os materiais HARMONIA ESSENCIAL são os mais recomendados em língua portuguesa para os seus estudos.

É isso aí. Não tenho dúvidas que este post agregou valores aos seus conhecimentos e lhe ajudou em suas pesquisas e estudos.

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Um abraço a todos e continue os estudos pelos demais artigos.

Silvio Ribeiro

www.harmoniaessencial.mus.br
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(19) 9 9635 9402


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