#5 Ré maior x Ré Menor – Aula de Harmonia Musical
Silvio Ribeiro da Editora Harmonia Essencial aqui.
Nesta #análise5 vamos comentar sobre mais algumas ferramentas que o estudo da HAMRONIA FUNCIONAL nos oferece, analisando uma canção minha chamada “TIERRA NUEVA”.
Ferramentas como:
– Acorde de empréstimo modal;
– Dominante sem função de dominante;
– Dominante primário e secundário;
– Modulação;
Recomendo que assista as demais análises também 🙂 (CLIQUE AQUI PARA ABRIR A PLAYLIST)
Todo este conteúdo foi baseado nos livros de harmonia funcional da coleção HARMONIA ESSENCIAL – A GRAMÁTICA DA MÚSICA (11 volumes).
Para começarmos, é muito interessante que assista a vídeo-aula abaixo para que absorva mais o conteúdo passado 🙂
Verifique a partitura da música TIERRA NUEVA com um olhar analítico:
A canção, a princípio, está relacionada a tonalidade de Ré maior em 6/8 (ouça a música no vídeo para sentir a levada).
O campo harmônico de RÉ MAIOR é composto pelos seguintes acordes:
D7M
Em7
F#m7
G7M
A7
Bm7
C#m7(b5)
Neste primeiro trecho, utilizei somente acordes diatônicos ( I; V; VIm; IIIm; IV; IIm;V).
No entanto, note que no compasso 5 houve uma alteração na armadura de clave para 1 bemol, que, corresponde a tonalidade de FÁ maior ou RÉ menor. O contexto harmônico nos indica que se trata da tonalidade de RÉ MENOR.
Sendo assim, houve uma MODULAÇÃO de RÉ MAIOR para RÉ MENOR, podendo ser denominada também de MODULAÇÃO PARALELA. É muito comum encontrar esse tipo de modulação em samba, bossa nova … utilizando essa ferramenta da HARMONIA FUNCIONAL para demonstrar alegria e tristeza a canção.
Se você quiser saber mais sobre isso, escrevi um post comentando sobre TOM MAIOR X TOM MENOR em relação a música CHEGA DE SAUDADE de Tom Jobim. Clique aqui e dê uma olhadinha também 🙂 .
Assim, passamos da tonalidade de RÉ MAIOR para RÉ MENOR. O campo harmônico de RÉ MENOR, muito simplificadamente falando, consiste nos mesmos acordes da tonalidade de FÁ MAIOR acrescentando o V grau dominante.
Obviamente, existem mais opções de acordes e tensões , mas, para ficar mais didático, vamos seguir dessa maneira:
Dm7
Em7(b5)
F7M
Gm7
Am7 – A7
Bb7M
C7
Repare que passei por todos estes acordes diatônicos exceto pelo F7M e Em7(b5).
Algumas considerações:
1.) Sob o acorde A7, utilizei a escala menor harmônica (Ré menor harmônica)
2.) O acorde C7 possui função dupla, pode ser considerado o dominante de F7M ou simplesmente o bVII7 da tonalidade, que foi o caso como interpretei. Não utilizei tal acorde pensando nele com a intenção de resolver em F7M, mas sim, simplesmente como sendo o bVII7, um DOMINANTE SEM FUNÇÃO DE DOMINANTE localizado no sétimo grau. Não houve resolução deceptiva. C7 é um acorde dominante diatônico a tonalidade de RÉ MENOR.
A tonalidade menor é muito rica em relação a acordes e melodia, isso pelo fato de ser proveniente de três escalas estruturais menores: MENOR, MENOR HARMÔNICA, MENOR MELÓDICA.
A partir do VOLUME 4 – PARTE 2 dos livros HARMONIA ESSENCIAL, damos início ao estudo da tonalidade menor começando lá pela formação do campo harmônico. Clique aqui para ver mais.
CONTINUANDO…
No entanto, lá no compasso 25, fiz uma outra modulação agora, retornando para a tonalidade ORIGEM que é RÉ MAIOR. Portanto, passamos de RÉ MENOR para RÉ MAIOR.
O interessante dessa parte é que, lá no compasso 30, surgiu um acorde C7M(9). Nós sabemos que tal acorde não é diatônico a tonalidade, porém, trata-se de um AEM (Acorde de empréstimo modal) muito recorrente em tonalidade maior. É um bVII7M da tonalidade.
Experimente utilizá-lo em suas composições ou re-harmonizações ;).
Este último trecho da canção também poderia ser analisado sob a ótica de B MENOR. A música termina neste acorde e apareceu seu respectivo dominante.
Na vídeo-aula eu comento um pouco mais detalhadamente sobre isso. ASSISTA LOGO ABAIXO:
Coleção HARMONIA ESSENCIAL
Para terminarmos, no VOLUME 6 DOs LIVROS HARMONIA ESSENCIAL – A GRAMÁTICA DA MÚSICA, lá na página 27, em relação ao estudo da MODULAÇÃO, comento que:
“As modulações que mudam de um tom para outro, porém retornam ao original são chamadas de transitória, passageira ou convergente.”
E foi isso o que ocorreu na música TIERRA NUEVA, estávamos em RÉ MAIOR, modulamos para RÉ MENOR e depois retornamos para a tonalidade ORIGEM novamente.
Como comentei anteriormente, toda a análise foi baseada nos livros da coleção HARMONIA ESSENCIAL – A GRAMÁTICA DA MÚSICA. Não seria possível expor todo conteúdo em um único post pois realmente seria impossível.
Lá na coleção você encontra tudo completinho e passo-a-passo pois:
– São mais de 800 páginas de conteúdo sequencial abordando a harmonia funcional desde o princípio até matérias mais complexas;
– Exemplos com áudios e em partituras;
– VÍDEO-AULAS sobre cada tema;
– E muito mais;
Espero realmente que com estas explicações, já consiga incrementar suas composições e deixá-las mais elegantes pois, o estudo da harmonia funcional oferece estas ferramentas. Assista a vídeo aula para que se aprofunde mais sobre o conteúdo 🙂
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Um abraço a todos e continue os estudos pelos demais artigos
Silvio Ribeiro
www.harmoniaessencial.mus.br
[email protected]
(19) 9 9635 9402
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